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Olavo de Carvalho e Bia Kicis terão que apagar fake news sobre Jean Wyllys

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Olavo de Carvalho

O astrólogo e guru bolsonarista, Olavo de Carvalho, será obrigado a apagar postagens falsas que fez ligando o ex-deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) a Adélio Bispo, autor da facada contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro. A decisão é da juíza titular da 16ª Vara Cível do Rio de Janeiro, Adriana Sucena Monteiro Jara Moura.

“Cabe frisar que não há qualquer indício revelado nos inquéritos da Polícia Federal de envolvimento, ligação, entre o autor (da ação, Jean Wyllys) e Adélio Bispo, autor do atentado contra o Presidente da República”, disse a magistrada em sua ação. Caso descumpra a decisão, Olavo terá de pagar multa diária de R$ 10 mil.

A fake news chegou a ser compartilhada por Carlos e Eduardo Bolsonaro, filhos do presidente. Eles

estão sendo processados pelo ex-deputado do Psol. Outros políticos aliados de Bolsonaro também espalharam a notícia falsa. Na última segunda (1), Bia Kicis (PSL-DF) e Bibo Nunes (PSL-RS) foram condenados a apagar posts que espalhavam a notícia falsa. O blogueiro bolsonarista Cleuber Carlos do Nascimento, o youtuber Ed Raposo e o empresário Otávio Oscar Fakhoury também foram condenados a apagar os posts em 48 horas, sob pena de R$ 1 mil por dia.

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BIa Kicis e o Eduardo Bolsonaro

A mentira também gerou um pedido apresentado pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES) para que o ex-deputado Jean Wyllys preste esclarecimentos à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sobre o episódio de tentativa de homicídio contra o então candidato Jair Bolsonaro.

Fake News sobre Jean e Adélio

O boato associando Jean Wyllys a Adélio Bispo passou a circular nas redes sociais em 26 de abril, após o ativista Luciano Carvalho de Sá afirmar, em um vídeo no canal de Youtube “Oswaldo Eustáquio”, que teria conversado com o autor da facada.

Entretanto, ao ser interrogado pela Polícia Federal, ele não manteve a versão da história.

O ativista, conhecido como Luciano Mergulhador, alegou no vídeo que havia estado com Adélio de maio de 2018, em um ato contra o ex-presidente Michel Temer. Disse, também, que conversou diretamente com Bispo e que este teria elogiado Wyllys. O ativista ainda sugere que houve uma visita de Adélio à Jean na Câmara dos Deputados.

No fim de maio, Luciano foi interrogado pelo delegado Reginaldo Donizetti Gallan Batista, da Superintendência Regional da PF em Santa Catarina.

No depoimento, Luciano apenas confirmou que tirou uma foto com Adélio. No entanto, ao narrar menções a Wyllys, diz apenas que ouviu “alguém” citar deputados de esquerda, como Wyllys, e não especifica que essa pessoa é Adélio.

Mais informações: Congresso em Foco, Estado de Minas