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Justiça Federal baiana impressiona pelo idealismo, diz Assusete Magalhães

A presidente do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, Assusete Magalhães, disse nesta segunda-feira,15 de maio, em Salvador, que o orçamento da Justiça Federal tem sido a cada ano mais contingenciado e que a carência de magistrados e servidores são endêmicas, não só na Bahia, mas em todas as 14 unidades que compõem a Primeira Região. A presidente Assusete Magalhães empossou nesta segunda-feira a nova direção da Seção Judiciária da Bahia. O juiz federal Luiz Salomão Amaral Viana é o novo diretor, e o juiz federal Carlos DÁvila Teixeira é o vice. Em seu breve histórico sobre a Seccional da Bahia, uma das mais antigas da Justiça Federal, a presidente narrou a evolução de um trabalho de prestação jurisdicional que impressiona pelo idealismo e compromisso com o bem servir, apesar dos obstáculos e da precariedade. Em 1967, discursou a presidente, a Seccional da Bahia contava com apenas quatro magistrados e hoje soma 23 varas em Salvador e mais 11 subseções judiciárias, com 57 juizes federais, dos quais 34 titulares e 23 substitutos. O agigantamento da procura pela Justiça, após a promulgação da Constituição de 1988 explicou a presidente do TRF-1ª Região deixou claro que o Poder Judiciário ainda não estava bem preparado para atender a demanda. Faltam servidores em nossos quadros, disse ainda a presidente, mas o Tribunal Federal da Primeira Região está atento. A Comissão de Reestruturação trabalha na criação de novos cargos de magistrados, de servidores e de novas varas. A reestruturação depende de iniciativa do Poder Legislativo, mas em minha gestão não pouparei esforços para superar as dificuldades e suprir as necessidades das Seccionais.