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Cantor Belo poderá sair do presídio para trabalhar

O cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, poderá sair do presídio durante o dia para trabalhar em uma gravadora no Centro do Rio, de segunda à sexta-feira, das 9 às 18 horas. Ele irá compor e gravar músicas. O juiz Carlos Eduardo Carvalho Figueiredo, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio, deferiu hoje (dia 4 de maio) pedido do cantor de trabalho extra-muro. A progressão do regime fechado para o semi-aberto já havia sido concedida, pelo mesmo juiz, no dia 29 de março. Porém, somente depois de a VEP fiscalizar o local e as condições do trabalho, o juiz Carlos Eduardo concedeu mais este benefício ao cantor.

“Tendo em vista ficha de transcrição disciplinar, relatório social e pareceres favoráveis da Comissão Técnica de Classificação e do representante do Ministério Público, defiro a Marcelo Pires Vieira o trabalho extra-muro”, escreveu o juiz na decisão. A VEP vai encaminhar ofício à Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) comunicando a decisão.

O juiz autorizou a saída de Belo da unidade prisional onde ele já cumpre o regime semi-aberto e o seu regresso duas horas antes do início e término de suas atividades. No final do dia o cantor terá que retornar para passar a noite no presídio. Nesse período, Marcelo Pires não poderá marcar e nem realizar shows, a não ser que se apresente durante o dia, dentro do horário estipulado. Para que realize algum evento depois das 18 horas, terá que haver uma nova apreciação do juiz. O trabalho extra-muro será fiscalizado pela VEP.

Marcelo Pires Vieira foi condenado pela 34ª Vara Criminal do Rio a seis anos de prisão, com direito de aguardar o julgamento do recurso em liberdade. No dia 4 de novembro de 2004, a 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, reformou a sentença e o condenou a oito anos de prisão, em regime fechado, por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Na ocasião, foi decretada sua prisão. De acordo com a VEP, Belo iniciou a execução da pena no dia seguinte à decisão: 5 de novembro de 2004. Ele cumpriu um ano, quatro meses e 25 dias de prisão, atingindo um sexto da pena no dia 4 de março de 2006.