Press "Enter" to skip to content

Presidente do TST diz que E-Jus tornará Justiça mais rápida

Ao deixar o gabinete do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, onde participou da exposição do projeto de informatização da Justiça, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Vantuil Abdala, afirmou que o grande mérito do projeto está em buscar, pela primeira vez, a unificação de todos os ramos do Judiciário brasileiro, integrando tribunais superiores, federais e estaduais. A proposta prevê também a integração dos tribunais com o Ministério da Justiça, incluindo o sistema penitenciário. “Até hoje os tribunais do País foram ilhas estanques. Com esse projeto, será possível não só acelerar a prestação jurisdicional como também aperfeiçoar a segurança pública no País”, afirmou Vantuil Abdala.

A presença da Justiça do Trabalho no Projeto E-Jus (Governança Eletrônica do Poder Judiciário), que tem por finalidade unificar todas as ferramentas eletrônicas utilizadas pelos diversos ramos da justiça brasileira para formação do Portal do Judiciário na Internet, foi considerada de vital importância pelo autor da proposta, o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal. “Essa modernização não poderia começar sem a participação direta da Justiça do Trabalho. Temos muita coisa para fazer, o tempo é curto, e nossa preocupação inicial é acabar com a torre de Babel que há entre os tribunais, em termos de informática”, afirmou o ministro Vidigal.

O ministro Vantuil Abdala acredita que a participação da Justiça do Trabalho no Projeto E-Jus será facilitada em decorrência do Sistema Integrado de Informática da Justiça do Trabalho que já está em curso e tem custo total estimado em R$ 60 milhões. O principal objetivo do sistema é diminuir o “abismo tecnológico” que existe entre os Tribunais Regionais do Trabalho a partir da instalação de plataforma única em todos eles para que todos os TRTs utililizem a mesma linguagem (Oracle) e possam interligar-se ao Tribunal Superior do Trabalho. A instalação de um número mínimo de oito microcomputadores em cada uma das 1.109 Varas do Trabalho vai permitir a ligação entre a primeira e segunda instâncias.